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INDSAT

Saúde Pública de Nova Odessa é a 2ª pior da RMC

2°Trimestre/2018

Levantamento realizado em 15 cidades da região apontou que a Saúde de Nova Odessa tem Baixo Grau de Satisfação

Foto: Prefeitura de Nova Odessa

“A Secretaria de Saúde é hoje a pasta mais complexa do governo”. Essa frase foi dita no final de 2016 por Bill (PSDB), que continua à frente da Prefeitura de Nova Odessa. Na época, a cidade chegou a criar uma comissão para analisar os problemas da área e apontar possíveis soluções. Mesmo assim, os índices de satisfação com a Saúde parecem não melhorar. Hoje, a Saúde Pública de Nova Odessa é considerada a 2ª pior entre as 15 maiores cidades da Região Metropolitana de Campinas.

O levantamento foi realizado pela Indsat durante o 2º trimestre deste ano. A Saúde Pública foi avaliada como “ótima” ou “boa” por 17% dos moradores. Avaliações “regulares” somaram 33%, enquanto 50% reprovaram o serviço prestado em Nova Odessa. O instituto ouviu 400 moradores no município.

A partir desses dados, a Indsat calcula o índice de satisfação com o segmento. A Saúde Pública de Nova Odessa recebeu 479 pontos e Baixo Grau de Satisfação, classificação atribuída aos setores que fecham o trimestre com 499 pontos ou menos.

Em julho deste ano, exames da rede pública foram suspensos por tempo indeterminado. A Vigilância Sanitária Estadual encontrou irregularidades no laboratório que realizava os exames no município e o local foi interditado. Um outro laboratório emergencial foi contratado para realizar exames emergenciais.

Desde o 4º trimestre de 2016, a Saúde Pública de Nova Odessa conquistou Grau Médio de Satisfação apenas duas vezes: os índices foram de 529 pontos e 513 pontos. Nos demais levantamentos, a área conquistou pontuações inferiores a 498 pontos.

Nova Odessa sempre apareceu nas últimas posições no ranking geral do segmento, sendo uma das poucas cidades da RMC a receber Baixo Grau de Satisfação em Saúde Pública.

A pesquisa também apresentou o perfil dos cidadãos que mais reclamaram da Saúde Pública do município. Ao segmentar apenas a faixa etária dos entrevistados, a reprovação é maior entre moradores que têm entre 31 e 50 anos de idade. Quando levada em conta apenas a escolaridade, moradores com Ensino Médio são os mais insatisfeitos com a Saúde.

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