Prefeito de Leme faz a 3ª pior gestão do Aglomerado Urbano Piracicaba
Sob alvo de acusações, governo de Wagão (PSD) é reprovado por 30%
Foto: Divulgação
O prefeito Wagão (PSD) faz a 3ª pior Administração Pública do Aglomerado Piracicaba. O governo de Leme fechou o 1º trimestre com 30% de rejeição. A Indsat realizou o levantamento em 12 municípios da região.
A Administração Pública Municipal de Leme registrou 21% de “ótimo” e “bom” e 49% de “regular”. De acordo com os critérios da Indsat, a gestão alcançou 550 pontos e Grau Médio de Satisfação.
A reprovação é maior entre moradores mais jovens. Dos entrevistados que possuem entre 16 e 30 anos de idade, 36% consideram a gestão de Leme “ruim” ou “péssima”. Quando analisada apenas a escolaridade, moradores com Ensino Superior são os menos satisfeitos.
O índice de satisfação é ainda menor neste trimestre. No final do ano passado, a Indsat realizou o mesmo levantamento em Leme: a Administração Pública Municipal conquistou 586 pontos no período.
Wagão já havia sido vice-prefeito em 2004. Em 2008, foi eleito com mais de 80% dos votos para comandar a prefeitura. Eleito novamente em 2016, atual prefeito foi condenado por improbidade administrativa várias vezes.
Em 2010, já havia sido cassado por quatro anos por fazer publicidade institucional e utilizar bens e recursos públicos da administração municipal em benefício próprio. Segundo a acusação da Justiça de Leme, essas irregularidades ocorreram antes e durante o período em que era candidato a reeleição em 2008.
Já em janeiro do ano passado, o TJ-SP condenou Wagnão por improbidade administrativa. A ação apontou que o prefeito havia contratado uma agência de marketing 179 vezes, sem licitação, durante a gestão anterior.
Mesmo assim, as acusações não pararam. Em julho do ano passado, o prefeito foi condenado à perda de função. Wagão (PSD) e Pedro Doniseti Benedito, chefe do Setor de Compras da Prefeitura, foram acusados de desvio de dinheiro para aquisição de mercadorias para festa, churrasco e fornecimento de medicamentos à população de forma irregular para favorecer campanhas eleitorais.